Setembro de 2024.
Essa obra é uma das minhas favoritas.
Nela eu quis explorar o tema do aquecimento global e o uso de filtro solar, mas de uma forma que não impactasse diretamente quem a visse, porém sub-entendido em seus diagramas, símbolos gráficos e elementos figurativos, evocando uma preocupação com o impacto ambiental.
A figura masculina que domina a composição da obra sou eu. A posição de braços cruzados remete a contenção, como se eu estivesse protegendo a mim mesmo diante da realidade que vivemos atualmente. O círculo vermelho dividido (representando o sol), é uma metáfora para uma crise iminente e também o meu ponto de equilíbrio (num contexto mais particular).
A obra aborda a tensão entre a racionalidade do ser humano e a negação de um mundo onde uma parte da humanidade se recusa a acreditar no aquecimento global, sendo que os dados, as informações e as próprias temperaturas atuais estão aí para comprovar.